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Shirley Brown e Barbara Mason: Duelo Musical



Quando Shirley Brown lançou seu primeiro álbum em 1974, deu início a um duelo musical. A faixa principal foi "Woman To Woman", balada romântica que ficou duas semanas em primeiro lugar na parada R&B.


Nessa música, Shirley provoca uma certa Barbara ao saber do relacionamento amoroso entre ela e seu parceiro.




Não demorou para que a veterana Barbara Mason gravasse "From His Woman To You", clássico romântico dos anos 70. Chegou ao terceiro lugar na parada Black Singles da Billboard. A música narra um confronto entre Barbara e Shirley pelo telefone, e faz a gente torcer pela amante. O duelo fictício fez bastante sucesso.


Resultado: dois momentos musicais que deixaram saudades de uma época muito mais criativa musicalmente.

Pilha pode recarregar apenas com o uso de água




Uma empresa japonesa apresentou o que pode ser uma das invenções mais curiosas e úteis dos últimos tempos: uma pilha que pode ser recarregada apenas com água ou algum outro líquido, como um chazinho.

O nome da novidade é NoPoPo. Parece título de música de funk, mas na verdade significa “No Pollution Power” – em português, algo como “sem poder de poluição”. A Aqua Power System, responsável pelo projeto, demorou aproximadamente cinco anos para lançar as pilhas, que estão disponíveis nos formato AA e AAA.

Os consumidores europeus devem receber as pilhas que dispensam o uso de energia elétrica para serem recarregadas ainda no fim deste ano. O mercado brasileiro também está nos planos da companhia nipônica.

KC And The Sunshine Band


Quando o tema é a era das discotecas, logo se pensa nos Bee Gees, Village People, Donna Summer e etc. Mas um dos principais nomes da época foi o KC & The Sunshine Band.

O grupo foi criando em 1973 pela dupla Harry Wayne Casey, o "KC", e Richard Finch. Os dois se conheceram na gravadora em que trabalhavam, a TK Records, em Miami. KC era assessor do cantor Timmy Thomas, aquele do hit "Why Can't We Live Together". Richard Finch era engenheiro de estúdio.

Os primeiros singles do grupo foram "Blow Your Whistle" (1973) e "Sound Your Funky Horn" (1974). Mas o que deu projeção à dupla Casey e Finch foi a composição e produção do sucesso "Rock Your Baby", gravado por George McCrae. Essa música vendeu mais de 11 milhões de cópias e ficou em 1º lugar nas paradas pelo mundo afora.

Foi em 1975 que o KC & The Sunshine Band se consagrou. As faixas "Get Down Tonight", "That's the Way (I Like It)" e "Boogie Shoes", que foi incluída na trilha sonora do filme "Os Embalos de Sábado à Noite", chegaram aos primeiros lugares.

No ano seguinte os hits "(Shake, Shake, Shake) Shake Your Booty", "Keep It Comin' Love" e "I'm Your Boogie Man" também invadiram as pistas.

Em 1979, "Do You Wanna Go Party" foi o destaque dançante, enquanto a lentinha "Please Don't Go" foi a primeira música a chegar ao 1º lugar na Billboard nos anos 80.

Com o final da era Disco, o grupo explorou outros estilos. Após a falência da TK Records, o KC & The Sunshine Band assinou com a Epic Records. O último hit a entrar nas paradas foi "Give It Up", de 1983.

Por aqui também se destacaram as músicas "Do You Feel All Right?" (1978) e "You Said You'd Gimme Some More" (1983).

No anos 90, a moda retrô baseada na década de 70 fez a banda retornar para apresentações ao vivo.


LOCUTOR BANANA


O primeiro locutor brasileiro a bater a marca de 99 horas ininterruptas de operação de estúdio e locução foi Hamilton Vessi Theodoro “Banana” da radio Jovem Pan 2 de São Paulo.
De acordo com o Guinness Book 1994, ele permaneceu 99 horas e 43 minutos no ar entre 26 e 30 de maio de 1993, em estúdio montado no Shopping Paulista em São Paulo, Brasil.
Um dos locutores mais importantes do rádio Hamilton Vessi Theodoro, nasceu em São Paulo no dia 25 de março, torcedor Corinthians, apresenta os programas Planeta DJ, Seqüência Máxima, Planeta DJ e Sete melhores.
Ouça o Banana






Milli Vanilli - A Farsa


A dupla Milli Vanilli surgiu em 1988 com o álbum All Or Nothing, que fez sucesso imediato e emplacou 3 músicas no primeiro lugar das paradas de sucesso no mundo todo.
Seus maiores hits foram "I'm Gonna Miss You", "Girl You Know It's True", "All Or Nothing", "Baby Don't Forget My Number" e "Blame It On The Rain".

Em 1990, o Milli Vanilli ganhou o Grammy de melhor artista revelação. Porém, as coisas começaram a se complicar quando o cantor de rap Charles Shaw contou a um repórter americano que a dupla não havia gravado de verdade. Logo em seguida, Charles desmentiu, mas criou desconfiança. Os shows do Milli Vanilli só com playbacks aumentavam os boatos.

O produtor Frank Farian, que já havia produzido os grupos Boney M e Far Corporation, não teve outra alternativa e, em novembro de 1990 confessou: a dupla, formada por Rob Pilatus e Fabrice Morvan, era uma farsa.

Na verdade, eles eram modelos de publicidade e dançarinos. As canções eram gravadas por músicos profissioais de estúdio, enquanto os dois garotões apenas dublavam durante as apresentações.

Outro motivo que levou o produtor Frank Farian a confessar foi o fato de que Pilatus e Morvan o pressionavam para gravar o próximo álbum com seus vocais de verdade.

O vexame não havia terminado. Afinal, pela primeira vez na história os organizadores do Grammy pediram um prêmio de volta.

O Milli Vanilli afundou e a Arista Records foi processada, dando o direito de ressarcimento a quem tivesse comprado os discos da dupla farsante. Rapidamente a gravadora os retirou do seu catálogo.

Em 1991, Frank Farian ousou relançar o grupo, agora chamado The Real Milli Vanilli, apresentando os verdadeiros cantores. Foi um fiasco.

Para tentar provar que sabiam cantar, a dupla Rob Pilatus e Fabrice Morvan se reuniu em 1993, adotando o nome Rob & Fab. Ninguém ouviu.

Em 1995, Pilatus ficou meses na cadeia, depois de praticar alguns crimes e envolvimento com drogas. Em 1998, foi encontrado morto em um hotel em Frankfurt, Alemanha, após uma overdose. Morvan continua tentando carreira solo.

Panasonic encerra fabricação de toca-discos para DJs


A fabricação de toca-discos, mixers e fones de ouvidos da série Technics tiveram sua produção encerrada pela Panasonic. A companhia não informou se vai retirar a marca Technics do mercado, contudo.

As informações são do jornal "The Telegraph".

A companhia disse que a decisão foi tomada porque músicos e DJs estão adotando, cada vez mais, o formato da música digital, tanto para misturar quanto para executar músicas.

"A Panasonic decidiu acabar com a produção pelo declínio da demanda por estes produtos analógicos, e também pela crescente dificuldade de encontrar componentes analógicos fundamentais para manter a produção", disse um porta-voz da companhia ao jornal "Tokyo Reporter".

Os toca-discos da Technics foram, durante muito tempo, instrumentos fundamentais para DJs --sobretudo o modelo SL-1200, cujas vendas chegaram a 3,5 milhões desde o seu lançamento, em 1972.

No ano passsado, a Sony anunciou que interromperia a produção e venda de walkmans no Japão.

Sonia

Pra matar a saudade de quem viveu a época de ouro da dance music, final dos anos 80, que pra mim foi a melhor, até porque, eu tinha 15 pra 16 anos e estava começando a conhecer a noite de Belém e isso me marcou muito.
Estou falando de Sonia Evans, ou simplesmente Sonia para nós. Ela surgiu com o single "You'll Never Stop me Loving You ", "Can't Forget You", "Listen To Your Heart" que estourou, depois "Counting Every Single Minute" e outros. Sonia participou de um projeto chamado Number 1 Project, que reuniu vários artistas ingleses, cantando uma música dos Beatles - She Loves You, nada mal não? Pois é pra quem achava que a Sonia tinha sumido, ela continua firme e soltando a voz.
PRA MATAR A SAUDADE.




Hip-hop
Muito se fala, pouco se conhece e o quê se faz...? MC (Mestre de Cerimonias ou Controlador de Microfones)- é importante ressaltar, que, o mc de nada tem a ver com a pessoa do rapper, pois, a sua existência se faz anteriormente na própria Jamaica, como já vimos na matéria anterior. A figura do mc passa portanto a tomar sua devida forma e conotação, nas ruas do bairro do Bronx, nas festas organizadas por Kool Herc, em 1975. Garotos bem ousados, improvisavam rimas e interagiam com o público através delas, obtendo repostas uníssonas e vibrantes. E é dessa forma que surge Coke La Rock , considerado o primeiro “mestre de cerimonias” da história do hip-hop americano. La Rock se tornou responsável por frases que até hoje fazem parte da “cultura gringa”:

“Rock tha house! To the beat y’all! Rock on! You don’t stop!”
A partir de então outros nomes passaram a fazer parte do universo rimático, como é o caso de Clark Kent e Lovebug Starski, um dos prediletos de Afrika Bambaata. Pode-se afirmar inclusive, que, Starski fora um dos responsáveis por popularizar a expressão “hip-hop”, antes mesmo do surgimento da “nova cultura”, através da eterna frase:
“Hip-hop till you don’t stop!”
Batalhas- tudo acontecia às mil maravilhas no “novo reino da cultura urbana”, até que um mc de nome Busy Bee, resolve esquentar o clima, alegando que as rimas improvisadas de tons festivos estavam se tornando “coisa de Marica”. Então, no inicio dos anos 80, ele passa a fazer rimas desafiadoras contra outros mcs. Tal prática, desencadeou no público um efeito ainda mais intenso que as antigas rimas. Em 1987, o rapper Kool Moe Dee, lança em seu álbum rimas em forma de batalha contra o rapper LL Cool J, enquanto que o grupo Boggie Down Productions (BDP) repetem a dose, implementando este estilo em suas músicas, em afronta ao Juice Crew, resultando em consideráveis vendas de LPs e shows abarrotados. Cabe lembrar que pelo fato do hip-hop ser uma cultura criada um meio a desordem social, batalhas como estas estão presentes em todos os elementos do hip-hop, em formatações respectivas à cada atividade: no graffiti, existe a batalha de cores; no breakin’, no poppin’ e no lockin’, a batalha da dança; no dj, a batalha de scratch; e no rap, a batalha de mcs...Ao contrários dos conflitos das gangues de rua, por disputas de território, estas batalhas só servem para entreter as pessoas e testar o nível de capacidade de cada


competidor. Seja bem vindo ao jogo!
Rapper- você deve estar se perguntando: mc não é sinônimo de rapper? Não! Os primeiros rappers surgem por volta de 1976, através das vozes dos The Furious Five, produzidos pelo dj Grand “Master” Flash, que passam a introduzir versos completos e rimados, o quê podemos denominar de “rap (rhytm and poetry)”.

É importante destacar que o mc pode ser um rapper ou vice-versa, como também, todo e qualquer membro da cultura hip-hop, pode assumir mais de um elemento contido nela – de acordo com seu dom – porém, cada elemento possui seu valor distinto...

Beat Box- quando não se tinha à mão a presença dos toca-discos, a improvisação instrumental tomava corpo através das batidas e efeitos desenvolvidos através da boca, denominando-se beat box. Depois de sua aparição, esta modalidade se tornou um atrativo à mais em muitos palcos e álbuns de rap. Um dos nomes mais respeitados nessa técnica é o de Buffy. Integrado ao grupo Fat Boys, Buffy se torna popular sendo conhecido como “Buff, o Beat Box Humano”, chegando a ganhar, em 1993, um concurso de talentos no Radio City Music Hall.

Um bom exemplo de batalhas de mcs no Rio, são os eventos realizados pela Brutal Crew, que consegue reunir rimadores de todos os cantos do estado, chegando a receber inclusive, visitantes de outros estados. Em Campo Grande, dentre muitos representantes, destaco a presença inusitada e ativa de uma mc: Queen, assumindo a dupla personalidade mc-rapper.